segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sabor do Alimento x Leite Materno

leitebb Uma pesquisa da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, indica que o sabor de  alimentos consumidos pela mãe durante o período de amamentação passa para o leite materno em questão de minutos. Esse estudo foi publicado pela revista New Scientist. No estudo, os cientistas pediram a 18 mulheres que fornecessem amostras de leite materno antes e depois de consumirem cápsulas com sabores distintos. Segundo a pesquisa, o sabor de banana pôde ser detectado por uma hora após o consumo. O gosto de mentol durou oito horas.De acordo com o experimento, os sabores de alcaçuz e sementes de cominho atingiram o máximo de concentração no leite materno em uma média de duas horas depois do consumo. Além disso, os pesquisadores verificaram que os sabores de frutas não-cítricas alteraram o sabor do leite materno apenas levemente, e que os elementos químicos presentes na cenoura e nas frutas cítricas produziram mudanças mais visíveis. Helene Hausner, que liderou a pesquisa, afirmou que os resultados preliminares sugerem que uma variação de sabores no leite materno pode fazer com que o bebê aceite melhor novos sabores. "A amamentação pode preparar a criança para mudanças de sabores quando elas começarem a ingerir alimentos sólidos", disse. Ela acrescentou que mães que utilizam leite em pó podem conseguir o mesmo efeito se mudarem a marca de vez em quando. Para a pesquisadora britânica Gill Rapley, o estudo demonstra que as mães não precisam ficar excessivamente preocupadas se sua dieta é capaz de prejudicar a saúde do bebê, já que os sabores dos alimentos desaparecem rapidamente do leite materno.  Nas observações feitas pelo estudo da Universidade de Copenhague, o gosto do leite materno mudou apenas por algumas horas na maioria dos casos.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 22 de julho de 2008

Comer mais no café da manhã ajuda a emagrecer, diz estudo

O café da manhã pode ser realmente a principal refeição do dia para aqueles que estão tentando perder peso, segundo um estudo apresentado nesta semana no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia, em San Francisco. A pesquisadora Daniela Jakubowicz, do Hospital de Clínicas de Caracas, disse aos presentes no encontro de San Francisco que comer pouco no café da manhã pode fazer com que a pessoa sinta necessidade de comer mais durante o dia. De acordo com ela, um café da manhã mais rico é mais eficiente em ajudar a perder peso, porque faz com que as pessoas se sintam mais satisfeitas e saudáveis durante o dia, já que inclui mais fibras e frutas. A porta-voz da Fundação Britânica de Nutrição complementa dizendo que há evidências de que um bom café da manhã pode ajudar quem quer perder peso. "Isso é provavelmente porque quando não comemos um bom café da manhã temos mais chances de ficar com fome antes do almoço e comer alimentos açucarados e gordurosos, como biscoitos ou bolos", ela disse.

Para saber mais (fonte): Ciência e Saúde

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Horário das refeições regula relógio biológico

relogio Investigando a complexa maquinaria do relógio biológico que controla os ritmos circadianos (como o ritmo da temperatura corporal, o ciclo vigília-sono e diversos ciclos hormonais), pesquisadores da Universidade Harvard encontraram um relógio secundário, associado à alimentação, que exerce um papel importante na sincronização de nossas funções fisiológicas ao ciclo ambiental de 24 horas. Publicado na revista Science, o artigo explica como os mamíferos tiveram de adaptar seus ritmos circadianos para evitar longos períodos de jejum. Esse relógio secundário parece ter sido uma vantagem evolutiva que favoreceu a sobrevivência, na medida em que permitiu que os animais alternassem períodos de sono e vigília de modo a maximizar as oportunidades de encontrar comida. Os autores acreditam que esses conhecimentos podem ter aplicação prática. Segundo eles, estratégias relacionadas ao horário das refeições ajudariam tanto as pessoas que passam pelos efeitos desagradáveis do jet-lag como trabalhadores em turno que enfrentam vários problemas, físicos e mentais, decorrentes da alteração de seus ritmos biológicos.

Para saber mais (fonte): Mente e Cérebro

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Diabetes, Colesterol e Hipertensão na infância

Um estudo realizado pela Unicamp, com 1.937 crianças e adolescentes entre 2 e 19 anos, mostrou que 44% dos entrevistados tinham níveis alterados de colesterol. Segundo a médica Eliana Cotta de Faria, uma das autoras da pesquisa, esses jovens estão mais propensos a terem problemas cardiovasculares. As causas para o desenvolvimento dessas doenças podem ser tanto genéticas como por fatores culturais. A menina Isabela Portela, 7 anos, por exemplo, sofre de colesterol alto assim como sua mãe, Iolanda Portela. "Levei a Isabela ao médico porque ela se cansava rápido e vivia indisposta", conta Iolanda. Além dos fatores genéticos, os jovens também passaram a ter doenças que antes só atingiam adultos por causa dos seus hábitos do dia-a-dia. "Eles ficam o dia todo em frente à TV e ao computador, totalmente sedentários. E ainda comem alimentos ruins, como salgadinhos e refrigerantes", diz o cardiologista Fernando Freitas, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Segundo Freitas, os pais podem ajudar a melhorar a saúde dos filhos com pequenas medidas, como levar mais em conta o valor nutricional dos alimentos que compram. "É preciso ter em mente que o que a criança quer nem sempre é o que ela precisa", diz. Além disso, o médico aconselha a prática de exercícios. "Os pais têm de colocar a garotada para gastar suas energias."

Para saber mais (fonte): Portal Diabetes

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Uva

picoleuva

O bagaço de duas variedades de uva, subproduto do processamento de vinhos e  sucos que normalmente é descartado, pode contribuir para a redução do risco de cânceres e doenças cardiovasculares. A conclusão é de Emília Ishimoto, pesquisadora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Em sua tese de doutorado, a pesquisadora fez a desidratação e trituração da casca e das sementes de duas variedades de uva, cabernet sauvignon e isabel, para obtenção de um tipo de farinha de bagaço e, em seguida, para a elaboração de extratos concentrados. Para verificar seu potencial de comercialização, ela realizou uma avaliação sensorial com 43 indivíduos, por meio de um método para medir a aceitação do paladar em uma escala variável de sabor. “Os sorvetes foram aprovados sensorialmente e, após completarmos esse ciclo, fizemos o depósito de patente do processo de produção do sorvete e da farinha. Com esse mesmo processo também é possível produzir outros alimentos como bolos, pudins, iogurtes e barras de cereal”, afirmou.

Para saber mais (fonte): Agência FAPESP

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Rótulos de produtos diet e light não estão de acordo com a legislação

Estudo desenvolvido por nutricionista, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), verificou as informações dos rótulos de 75 artigos diet ou light disponíveis no mercado. Foram analisados os dados de produtos como sorvetes, creme de leite, sucos, refrigerantes, pão de forma, margarina, maionese, requeijão e doces industrializados. A pesquisa constatou que 100% das embalagens não atendem às normas sanitárias vigentes. Segundo Maria Clara Câmara, responsável pelo trabalho, entre os produtos light os maiores problemas são as tabelas nutricionais incompletas e ilegíveis e a ausência do número dos lotes. Já os artigos da outra categoria, em geral, não especificam o nome do sacarídeo, molécula simples de glicose que contribui para elevar o nível de açúcar no sangue; e não justificavam o uso dos termos diet e light. Alimentos dietéticos, de acordo com a nutricionista, precisam especificar se a característica se deve à ausência de gordura ou de açúcar. “Um diabético que consome um produto diet em sódio, achando que se trata de um artigo sem açúcar, pode ser muito prejudicado”, alerta. A autora do estudo chama atenção para outro problema: a ausência da indicação “consumir preferencialmente sob orientação médica ou do nutricionista”. “Encontrei rótulos que não apresentavam essa frase, cuja presença é determinada pela legislação”, afirma, lembrando que o consumidor deve verificar a embalagem e ler atentamente suas informações.

Para saber mais (fonte): Previ