quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Impacto do álcool na adolescência

O abuso de bebidas alcóolicas na adolescência pode ter efeitos danosos no processo de tomada de decisão na vida adulta. A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Na pesquisa, ratos adolescentes ingeriram boa quantidade de álcool inserido em gelatinas. O consumo se deu durante 20 dias do período de crescimento dos animais, que tinham entre 30 e 49 dias, fase correspondente à adolescência em humanos. Três semanas depois, os ratos foram colocados em um ambiente em que podiam escolher entre dois locais para se alimentar, ambos acionados por alavancas, um que tinha sempre duas balas de açúcar ou outro que poderia ter quatro balas ou nenhuma. O grupo deu preferência para a área de alimentação incerta. Um segundo grupo, que não ingeriu álcool, foi colocado em ambiente semelhante e os animais preferiam escolher o local em que sabiam que sempre haveria as duas balas. Os animais que ingeriram álcool na adolescência continuaram a optar pela incerteza na recompensa, mesmo quando as vezes em que eram colocadas mais balas diminuíram de 75% para 50% e, finalmente, para 25% do total. Ou seja, ainda que em apenas uma a cada quatro vezes o alimentador oferecesse mais balas, os ratos continuavam a optar por pressionar tal alavanca. O resultado é que os animais do outro grupo se alimentaram constantemente e melhor. O objetivo do estudo, que teve apoio financeiro dos institutos nacionais de Abuso de Drogas e de Abuso de Álcool e Alcoolismo do governo norte-americano, foi verificar se o consumo de álcool em níveis elevados durante a adolescência poderia afetar futuramente as áreas no cérebro envolvidas no processo de decisão. De acordo com os autores, os animais que consumiram álcool enquanto jovens se mostraram mais propensos a tomar decisões arriscadas do que os demais. O teste de recompensa, com a alimentação constante e com a desconhecida, foi repetido quando os animais atingiram os três meses de vida, com resultados semelhantes. “Sabemos que a exposição precoce ao álcool e outras substâncias é um indicador de posterior abuso químico em humanos. É um conceito novo pensar que a exposição na adolescência pode ter efeitos cognitivos de longo prazo, mas não podemos testar isso em pessoas”, disse Nicholas Nasrallah, um dos autores do estudo. “Mas nosso modelo, que envolveu o uso de ratos, corrobora a relação causal entre o uso precoce do álcool e o posterior aumento nas tomadas de decisões arriscadas”, afirmou. “O modelo animal que utilizamos permite estabelecer essa relação. Estudos apontam que regiões do cérebro, incluindo aquelas envolvidas na tomada de decisões, demoram para se desenvolver e o processo se alastra pela adolescência. Nosso estudo indica que as estruturas envolvidas nesse desenvolvimento tardio são afetadas pelo abuso do álcool”, disse Ilene Bernstein, professora de psicologia da Universidade de Washington, outra autora do estudo.

Para saber mais, fonte: Agência FAPESP

domingo, 20 de setembro de 2009

Molécula contra diabetes e obesidade

Mais de 180 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença. E o total continua crescendo em um nível alarmante, o que tem levado centros de pesquisa em diversos países a tentar encontrar alternativas de combate ao problema, que tem entre seus principais fatores de risco a obesidade. Um grupo internacional de pesquisadores acaba de apresentar um potencial candidato: a proteína TGR5. Os cientistas descobriram que sua ativação é capaz de reduzir o ganho de peso e de tratar o diabetes. O estudo foi publicado na revista Cell Metabolism. Um trabalho anterior do mesmo grupo demonstrou que ácidos biliares (produzidos no fígado e que quebram as gorduras), por meio da ativação da TGR5 em tecidos musculares e adiposos marrom, foram capazes de aumentar o gasto de energia e de prevenir, ou até mesmo de reverter, obesidade induzida em camundongos. No novo estudo, o grupo coordenado pelos professores Kristina Schoonjans e Johan Auwerx, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, examinou o papel da TGR5 no intestino, onde essa proteína é expressada em células especializadas na produção de hormônios. Os pesquisadores observaram que essas células, chamadas de células enteroendócrinas TGR5, controlam a secreção do hormônio GLP-1, que tem papel crítico no controle da função pancreática e na regulação dos níveis de açúcar no sangue. Kristina e Auwerx trabalharam em conjunto com Roberto Pellicciari, da Universidade de Perugia, na Itália, que desenvolveu um ativador para a TGR5, chamado de INT-777, em colaboração com a empresa Intercept Pharmaceuticals, dos Estados Unidos. O grupo demonstrou que – em testes condições laboratoriais em camundongos – a TGR5 pode efetivamente tratar o diabetes e reduzir a massa corporal. Os autores também mostraram que esses efeitos estavam relacionados ao aumento tanto da secreção da GLP-1 como do gasto energético. Segundo os pesquisadores, os resultados apontam para uma nova abordagem no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade. A alternativa proposta é baseada no aumento da secreção de GLP-1 por meio da administração do ativador da TGR5.

Para saber mais, fonte: Agência FAPESP

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Gordura reprograma genes ligados ao diabetes

Um gene que ajuda as células do músculo a queimar gordura pode ser radicalmente alterado e desligado se as células que o possuem são expostas a gordura. A descoberta, divulgada na revista "Cell Metabolism", sugere que o mesmo processo pode ocorrer quando pessoas comem "junk food" demais, com excesso de gordura, o que resulta em mudanças drásticas para este gene "queimador" dela. "De alguma forma, o ambiente joga com os genes que nós temos", diz a líder do grupo de pesquisa, Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia. Ela diz que as descobertas de sua equipe fornecem novas pistas para mostrar como isto acontece, e podem ajudar a explicar como o diabetes tipo 2 se desenvolve na idade adulta. Uma possibilidade, ela diz, é que as células alteradas se tornam tão cheias de gordura não queimada que elas se tornam "diabéticas", e não aceitam mais sinais do hormônio insulina, o que normalmente deveria ativar a absorção de glicose da corrente sanguínea. Mas a prova de que componentes na dieta podem permanentemente alterar genes é ela mesma um avanço, fornecendo a primeira evidência de que a comida que comemos pode mudar a função de nosso DNA. Este é um processo conhecido como "epigenética". Neste estudo, o DNA em si permanece inalterado, exceto por um processo-máscara chamado "metilação", que pode permanentemente desativar um gene ao "tampar" unidades químicas individuais. Anteriormente, no mesmo grupo de experimentos, os pesquisadores descobriram que células musculares de pessoas com diabetes tipo 2 já mostraram estas reveladoras alterações epigenéticas em seu DNA. Isto ocorreu particularmente no gene PGC-1, que orquestra programas metabólicos críticos com a queima de gordura na mitocôndria, a câmara de geração de energia celular. Por outro lado, as células musculares saudáveis de não diabéticos funcionaram normalmente. O resultado mais importante veio quando um membro da equipe, Romain Barrés, expôs as células musculares saudáveis ao ácido palmítico, gorduroso e comestível. Ele descobriu que o gene PGC-1 se tornou "metilado", como acontece nas pessoas com diabetes. "O ácido palmítico essencialmente desativa o gene", diz Zierath. O mesmo aconteceu com a exposição ao fator de necrose tumoral-alfa, uma substância produzida por glóbulos brancos para ajudar a combater a infecção.

Para saber mais, fonte: Folha Online

sábado, 12 de setembro de 2009

Vinho pode ajudar a manter o fígado saudável

vinho Relatos recentes sugerem que o vinho tinto é uma poderosa arma para aumentar a expectativa de vida, e um novo estudo oferece notícias ainda melhores para os bebedores de vinho. Um copo por dia, seja do branco ou do tinto, pode reduzir o risco de se desenvolver a doença de fígado mais comum nos EUA, o fígado gorduroso não-alcoólico. Pesquisadores estudaram 7.211 não-bebedores, e 3.598 pessoas que beberam um copo diário de vinho, cerveja ou bebida destilada, testando-os em busca de níveis sangüíneos elevados e de alanino aminotransferase, ou ALT, uma taxa que indica os danos no fígado. Eles descobriram níveis acima do normal em 3,2% dos não bebedores, em 3,5% dos bebedores de cerveja e em 2,3% dos bebedores diários de destilados fortes. Mas entre aqueles que beberam um copo de vinho por dia, a taxa ficou na média de apenas 0,4%. Mesmo depois dos ajustes por outros fatores de risco, a associação entre beber vinho modestamente e os níveis mais baixos de ALT no sangue persistiram. Os autores, escrevendo na edição de junho de "Hepatology", sugerem que os componentes não-alcoólicos do vinho podem ser os responsáveis pela  descoberta. "Enquanto um copo por dia parece ajudar, esses dados não apóiam o uso de maiores quantidades de álcool", diz o Dr. Jeffrey B. Schwimmer, autor e professor-associado de gastroenterologia da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Para saber mais, fonte: Ciência e Saúde

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Consciência Amarga

Um estudo feito na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, com 120 pacientes com diabetes tipo 2 indica que, apesar de consumir produtos diet e light com frequência, mais da metade não sabe a diferença entre os dois tipos de produtos, não tem o hábito de ler o rótulo desses alimentos e também não controla a quantidade ingerida. Entre os pacientes entrevistados (60 homens e 60 mulheres), todos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a média de idade era de 63 anos e 83,3% tinham sobrepeso ou obesidade. Os dados foram obtidos por meio de um questionário envolvendo variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, história da doença e consumo de produtos dietéticos e adoçantes. A amostra foi composta principalmente por indivíduos com baixa escolaridade. A nutricionista Paula Barbosa de Oliveira, autora do estudo feito como dissertação de mestrado defendida no Programa Saúde na Comunidade, da USP, com orientação do professor Laércio Joel Franco, alerta que o consumo excessivo desses produtos pode interferir no controle glicêmico e trazer prejuízos para a saúde dos pacientes. Os alimentos diet são isentos de certos nutrientes encontrados no produto convencional, como açúcar, sódio ou gordura, e são elaborados para pessoas com exigências específicas, enquanto o light apresenta uma redução de, no mínimo, 25% do valor energético total ou de algum nutriente presente no produto convencional. “O estudo conclui que informações sobre o uso adequado de adoçantes e produtos dietéticos é uma necessidade nas atividades assistenciais aos pacientes com diabetes, nos diversos níveis do SUS”, disse Paula à Agência FAPESP. Como os indivíduos com diabetes precisam restringir a ingestão de açúcar, segundo ela o uso desses produtos pode suprir o desejo pelo sabor doce sem alterar a glicemia. “O uso consciente e adequado desses produtos pode restringir o uso de açúcar, facilitar a adesão ao tratamento e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Verificamos, por exemplo, que apenas 41% dos pacientes têm o hábito de ler os rótulos dos produtos”, disse. O trabalho indicou ainda que, embora não tenham sido observadas diferenças significativas entre homens e mulheres com relação à ingestão de produtos diet e light, os idosos consomem menos açúcares quando comparados com os adultos. “Em resumo, apesar de usar menos açúcar, os idosos são os maiores consumidores de adoçantes entre todas as faixas etárias, enquanto as mulheres usam mais o adoçante fora de casa e se dizem mais preocupadas com a quantidade utilizada do que os homens”, disse Paula. A nutricionista destaca que para obter um bom controle metabólico a educação alimentar é um dos pontos fundamentais no tratamento do diabetes, que atualmente apresenta impacto considerável como problema de saúde pública, pela morbidade, mortalidade e altos custos de seu tratamento. Segundo ela, o uso de adoçantes e alimentos dietéticos é importante para as pessoas com diabetes, apesar de serem dispensáveis na alimentação. “Esse setor tem crescido muito nos últimos anos e, atualmente, 35% dos lares brasileiros consomem algum tipo de produto light ou diet, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos”, disse. “As estimativas são de que o número de pessoas com diabetes do tipo 2 no mundo passará dos cerca de 135 milhões, em 1995, para 300 milhões em 2025”, apontou.

Para saber mais, fonte: Agência FAPESP

domingo, 6 de setembro de 2009

Problema de peso

Mais da metade dos idosos no Estado de São Paulo estão com sobrepeso, de acordo com pesquisa feita pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. O trabalho foi feito entre 2007 e 2008 e avaliou 5.957 pacientes acima dos 60 anos que passaram por atendimento no Sistema Único de Saúde. O resultado apontou que 52% estavam acima do peso considerado ideal. O levantamento apontou também que a obesidade é ainda maior entre as mulheres: 55,9%, contra 44,6% dos homens. Segundo a Secretaria da Saúde, alguns fatores, como sedentarismo, problemas hormonais e má alimentação, explicam os resultados, mas é preciso ficar alerta. O sobrepeso pode causar problemas como hipertensão, acidente vascular cerebral, infarto, incapacidade de movimentação, diabetes, entre outros problemas. “São dados preocupantes e que exigem uma atenção redobrada desses idosos. Descuidar da alimentação ou adotar um hábito de vida sedentário colaboraram e muito para a obesidade. É preciso lembrar também que, após os 60 anos, o metabolismo fica cada vez mais lento, o que dificulta a perda de peso”, disse África Isabel Neumann, nutricionista da Divisão de Doenças Cônicas da Secretaria. Adotar ações simples podem ajudar os idosos a evitar a obesidade. É importante adotar uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e legumes, praticar alguma atividade física, evitar alimentos gordurosos e beber bastante água durante o dia. Medidas como essas ajudam a ter uma vida com mais qualidade e saúde.

Para saber mais, fonte: Agência Fapesp

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Suplemento ajuda pacientes a controlar a fenilcetonúria

Cerca de 120 bebês nascem por ano no Brasil com fenilcetonúria. De origem genética, a fenilcetonúria se caracteriza pela dificuldade em metabolizar o aminoácido fenilalanina, substância abundante em alimentos de origem animal. "Se o diagnóstico e o tratamento forem precoces, a criança se desenvolve sem deficiência. Os primeiros três meses são decisivos", garante a pediatra Paula Vargas, do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde. O Teste do Pezinho, aplicado após o nascimento, pode detectar a fenilcetonúria e outras doenças. Se não for controlada, provoca deficiência mental progressiva, deterioração neurológica e quadros de autismo. Em 2001, o Ministério da Saúde decidiu reavaliar a triagem neonatal via Sistema Único de Saúde (SUS) e ofertar acompanhamento especializado para as doenças detectadas. Um suplemento indicada a portadores de fenilcetonúria, por exemplo, passou a ser distribuída gratuitamente. O novo desafio do governo é estimular uma adesão prolongada ao tratamento. "Apesar de a terapia ser subsidiada pelo governo, cerca de 70% dos pacientes desistem de controlar a doença na adolescência", lamenta a pediatra do Ministério da Saúde. Antes da distribuição gratuita do suplemento, gastava-se cerca de 100 dólares por lata do produto. "Uma criança de dez anos consome, em média, cinco latas por mês", completa a médica. Segundo a nutricionista Maria Efigênia de Queiroz, do Serviço de Referência de Triagem Neonatal da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), os pacientes com fenilcetonúria devem seguir uma dieta acompanhada regularmente para a detecção de deficiências nutricionais ou suas complicações, como anemia ferropriva e osteoporose. "É um tratamento para a vida toda", orienta. Na opinião da psicóloga da APAE Leila Maria Evangelista, fatores socioambientais interferem na adesão ao tratamento. "A adolescência é uma fase de transformações, questionamentos, atitudes desafiadoras e descrença nas conseqüências da doença. O jovem não quer ser diferente dos amigos, por isso tende a resistir em seguir as recomendações da equipe", afirma Leila.

Para saber mais, fonte: Ciência e Saúde

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Evite os sucos de frutas se você tende a sofrer com diabetes tipo 2

sucodefruta  Eles sempre foram associados a hábitos de vida saudáveis. Mas, no caso das mulheres que têm propensão a desenvolver diabetes tipo 2, a história é diferente: os sucos de frutas aumentam em 18% os riscos de a doença aparecer (enquanto o consumo da fruta em si diminui este risco nos mesmos 18%). A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Saúde Pública de Tulane (Estados Unidos), após acompanhar a rotina alimentar de mais de 71 mil mulheres, todas com mais de 18 anos e com histórico médico favorável ao diabetes tipo 2. As participantes da pesquisa foram divididas em três grupos: um deles consumia três frutas diariamente; outro consumiu porções fartas de vegetais verdes (como couve e repolho), enquanto o terceiro incluiu apenas os sucos naturais na dieta. A ingestão dos vegetais também ajudou na prevenção da doença, diminuindo os riscos em 9%. Segundo o estudo, a explicação para o efeito causado pelos sucos está na alta concentração de açúcar deles (afinal, são necessárias várias frutas para fazer um copo da bebida) e na forma líquida, que facilita a absorção pelo organismo, fazendo os níveis de glicose subirem mais rapidamente. O consumo de fibras é uma das estratégias usadas no controle do diabetes , afirma a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Isso retarda a digestão, fazendo com que os níveis de glicose subam gradualmente, sem os picos de insulina . No caso do diabetes tipo 2, este hormônio é produzido em excesso pelo pâncreas, mas não consegue ser metabolizado pelas células. Resultado: glicose abundante, circulando no sangue. De acordo com a SociedadeBrasileira de Diabetes, a doença é cerca de 8 a 10 vezes mais comum do que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina. Os principais sintomas do diabetes tipo 2 são infecções freqüentes; alteração visual (visão embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés e furunculose.

Fonte: Minha Vida