segunda-feira, 22 de junho de 2009

Anvisa determina advertência em embalagem de ovo sobre riscos à saúde

As embalagens de ovos deverão trazer advertências sobre consumo e de preparo  desse alimento comercializado no País, segundo determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao aprovar a obrigatoriedade, na terça-feira, os rótulos vão alertar os consumidores sobre os riscos à saúde do ovo cru ou mal cozido. Além desse alerta, a Anvisa determinou a advertência para manter esses alimentos "preferencialmente refrigerados". Após ser publicada, as empresas ainda terão 180 dias para se adaptar a nova regra. A decisão do órgão é fundamentada em estudo do Ministério da Saúde que aponta o ovo como principal alimento envolvido em surtos de doenças transmitidas por alimentos no País se considerado como agente causador a Salmonella. De acordo com informações da agência, os dados apontam que, entre 1999 e 2007, o consumo de ovos crus ou mal cozidos causou 22,6% dos 5.699 casos notificados ao Ministério da Saúde. A maioria das ocorrências ocorrem nas residências (48,5%), seguidas pelos restaurantes (18,8%) e escolas (11,6%). O ovo é um dos alimentos que podem conter a bactéria Salmonela e provocar a infecção alimentar salmonelose. Além do ovo, também podem oferecer riscos o leite e carnes. Esse microorganismo pode ser de vários tipos e espécies, responsáveis por quadros clínicos bem diferentes. Os sintomas comuns da doença incluem dores abdominais, diarreia, calafrios, náusea e vômito. Entre as principais dicas para evitar salmonelose estão: lavar bem os utensílios e as mãos depois de manipular carne de aves e ovos crus; cozinhar bem os alimentos; evitar consumo de produtos preparadoovos com ovos crus - maionese caseira ou gemada; guardar na geladeira os alimentos preparados no fogão, mesmo que ainda estejam quentes; e proteger os alimentos do contato com animais como aves, insetos e roedores, que podem  transmitir a bactéria.

Para saber mais, fonte: Site IG

sábado, 20 de junho de 2009

Cientistas descobrem gene que aumenta risco de obesidade

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Düsseldorf, na Alemanha, liderada por Ulrich Rüther chegou a esta conclusão após estudar a evolução de dois grupos de ratos, um dos quais tinha o gene FTO. Os especialistas observaram que os ratos que tinham em seu organismo esta variante genética ganhavam mais peso que os que não possuíam, por causa da diferença de gasto energético realizado. Trata-se da primeira vez que um estudo explica de que maneira a genética incide nas probabilidades de uma pessoa ser obesa. Estudos anteriores demonstraram que os adultos com duas cópias desse gene pesam, em média, três quilos a mais, enquanto as pessoas com só uma cópia pesam 1,5 quilo a mais que as que não o têm.

Para saber mais, (fonte): Site IG

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Isotônicos e erosão dentária

bebidaisotonica As bebidas esportivas contêm carboidratos, sódio, potássio e outros componentes que fazem com que sejam rapidamente absorvidas e promovam uma rápida reidratação após a atividade física prolongada ou intensa. Mas o consumo excessivo desses isotônicos pode ser bastante prejudicial aos dentes, segundo estudo apresentado no dia 3 de abril na reunião anual da Associação Internacional de Pesquisa em Odontologia, em Miami, Estados Unidos. O trabalho, feito por pesquisadores da Universidade de Nova York, verificou que o consumo prolongado de bebidas esportivas pode promover uma condição conhecida como erosão dentária. Segundo a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), erosão dentária é um processo progressivo e destrutivo, caracterizado pela perda do tecido duro dos dentes, por ação de ácidos contidos em bebidas, alimentos ou ainda provenientes do próprio organismo. A condição resulta no enfraquecimento e até mesmo na destruição do dente, independentemente da presença de bactérias. “Nosso estudo relacionou diretamente o ácido cítrico presente em bebidas esportivas com a erosão dentária”, disse Mark Wolff, professor e presidente do conselho da Faculdade de Odontologia da Universidade de Nova York, autor principal do estudo. O grupo de Wolff cortou pela metade dentes de boi, que foram usados no estudo por conta de semelhanças em sua constituição com dentes humanos. Enquanto metade foi imersa em água, a outra parte foi inserida em isotônicos. “Os dentes foram imersos em bebidas esportivas por 90 minutos para simular os efeitos de bebericar tais líquidos de tempos em tempos durante um dia inteiro”, disse Wolff. Ao observar as duas metades em microscópio e realizar análises químicas, os pesquisadores observaram um significativo aumento no amolecimento e na erosão nas partes mergulhadas em isotônicos. Segundo os cientistas, o problema pode ser ainda maior se o usuário escovar os dentes imediatamente após o consumo desse tipo de bebida. Nesse caso, por conta de o esmalte estar amolecido, os dentes estariam mais suscetíveis às propriedades abrasivas dos cremes dentais. “Para prevenir a erosão dentária, consuma bebidas esportivas com moderação. E, após a ingestão, espere pelo menos meia hora para escovar os dentes, para dar tempo de reendurecer o esmalte dentário. Quem consome tais bebidas com frequência deve consultar o dentista para saber se precisa usar uma pasta que neutralize a acidez e ajude a reendurecer o esmalte”, disse Wolff. Segundo a APCD, a ingestão de produtos altamente ácidos, como refrigerantes, bebidas energéticas e sucos de frutas naturais ou industrializados, é a causa mais frequente da erosão dentária.

Para saber mais, fonte: Agência FAPESP

domingo, 14 de junho de 2009

Emagrecimento seletivo

Um estudo feito por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) analisou a eficácia do ácido linoléico conjugado (CLA, na sigla em inglês), utilizado como suplemento alimentar em humanos devido ao seu efeito no emagrecimento e aumento de massa magra (músculo). A pesquisa avaliou o efeito da suplementação com o CLA sobre a composição corporal, especialmente no acúmulo de tecido adiposo e de massa muscular, e sobre parâmetros sanguíneos em ratos. O trabalho, coordenado pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular. “Embora a maior parte dos estudos com humanos realizados no mundo sobre o tema ainda não seja conclusiva, podemos constatar que tem aumentado o consumo do CLA por atletas que buscam elevar a massa magra muscular, muitas vezes sem se preocupar com possíveis efeitos indesejáveis no organismo”, disse à Agência FAPESP. “Devido ao escasso conhecimento científico que aponte os efeitos do CLA na conversão de tecido gorduroso em massa muscular, atletas têm feito uso do produto sem saber se as doses ingeridas causam riscos à saúde”, apontou Jocelem. No Departamento de Agroindústria, Alimento e Nutrição da Esalq foram avaliados os efeitos de uma dieta contendo 0,5% de ácido linoléico conjugado em 64 ratos, sendo 32 fêmeas e 32 machos, divididos em grupos com atividades físicas e sedentários. Foram analisadas variáveis como eficiência alimentar, ganho de peso, teor de gorduras, composição corpórea e biomarcadores sanguíneos como colesterol e triglicerídeos. Também foram feitos exames bioquímicos das fezes dos animais e a pesagem de órgãos como pulmão, coração e fígado. A análise comparou ainda as diferenças e possíveis interações entre “sexo”, “dieta” e “situação”, sendo esta última condição empregada para distinguir os animais sedentários dos que praticaram exercício. Os ratos “atletas” foram submetidos a 40 minutos diários de atividade física em uma roda de exercícios automática, com velocidades de 10 a 15 metros por segundo. “A suplementação de 0,5% de ácido linoléico conjugado auxiliou na diminuição de gordura corporal e apresentou aumento da massa magra apenas nas fêmeas submetidas às atividades físicas”, explicou Jocelem. A porcentagem de 0,5% de CLA utilizada na dieta dos animais foi determinada com base na literatura científica disponível, uma vez que diversos autores obtiveram resultados satisfatórios em seus experimentos com a mesma quantidade de acido linoléico conjugado. Segundo a pesquisa, a realização de atividade física entre os grupos de ratos suplementados com CLA foi responsável por uma redução de 15% na comparação com os grupos sedentários. “Diferentemente do que é divulgado em propagandas de suplementos, o estudo mostra que a utilização do ácido linoléico conjugado pelos sedentários não contribui para a transformação de gordura em músculo. Isso ocorreu só nos grupos de animais que utilizaram o CLA e praticaram exercícios, principalmente as fêmeas”, explica Jocelem. Os resultados demonstraram ainda que todos os animais que receberam dieta controle (comum) apresentaram níveis semelhantes de gordura visceral, tanto os que se exercitaram como os demais. Com relação aos alimentados com dieta contendo 0,5% de CLA, os primeiros tiveram um teor de gordura 28% menor do que os sedentários. “Um dos motivos do uso de CLA ter sido mais significativo em fêmeas é que elas são menores que os machos e podem ganhar mais gordura e energia. A concentração de gordura no ganho de peso tende a elevar-se à medida que os animais ficam mais adultos e mais pesados, o que acarreta aumento nas exigências de energia pelo metabolismo”, disse a professora da Esalq. Segundo ela, com a maturidade, ocorre decréscimo de proteína e aumento de gordura no organismo, em razão da redução do crescimento muscular e do aumento do desenvolvimento do tecido adiposo. “O menor conteúdo lipídico dos animais submetidos ao treinamento físico pode ser um dos fatores responsáveis pelo menor ganho de peso corporal alcançado por eles”, explica. Os resultados apontam ainda que, entre os ratos de ambos os sexos, a suplementação com ácido linoléico conjugado influiu beneficamente nos teores de colesterol plasmático e matéria seca e mineral da carcaça dos animais. “Os machos sedentários suplementados com CLA também apresentam maiores quantidades de gordura na carcaça, enquanto os animais atletas suplementados com CLA apresentam menores teores de gordura visceral”, disse. Os resultados do trabalho de pesquisa, intitulado “Efeito da suplementação com ácido linoléico conjugado (CLA) comercial sobre a composição corporal, parâmetros sanguíneos e formação de ateromas em ratos” devem ser submetidos para publicação em revistas como o The Journal of Nutrition e o Journal of Medicinal Food.

Para saber mais, fonte: Agênica FAPESP

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Teste em alimentos instantâneos

macarraoinstantaneo

Opção rápida para quem tem pouco tempo à refeição, os alimentos instantâneos  podem não ser a escolha mais saudável, se consumidos diariamente. Pesquisa da Associação de Defesa do Consumidor Pro Teste analisou seis tipos de arroz e um de macarrão de pacote e constatou altos índices de realçador de sabor (glutamato monossódico), poucos nutrientes e falta de higiene. Além disso, em quase todas as amostras foram encontrados ácaros e partes de insetos. Cada 225g da Pasta aos quatro Queijos da Maggi apresentou 17 fragmentos de insetos. Já em produtos do Tio João foram vistos ácaros. A associação analisou o Arroz à Gregra das marcas Blue Ville e Tio João, o Arroz de Carreteiro da Maggi e Tio João, a Pasta aos quatro Queijos da Maggi, além da Receitas do Chef Ervas Finas Uncle Ben¿s e Arroz Ervas Final Tio João. Segundo a pesquisa, todas as marcas avaliadas apresentaram glutamato monossódico, substância que, se consumida em excesso, pode causar alergias, náusea e dor de cabeça. O Arroz Carreteiro Maggi apresentou 40g de aditivo por quilo de alimento, ou seja quatro vezes mais o limite europeu, que é de 10g por quilo. Já na Pasta aos quatro Queijos havia 20g de glutamato. A Pro Teste verificou ainda que os alimentos semiprontos não suprem as necessidades de nutrientes que o corpo precisa em uma refeição. De acordo com a nutróloga Tamara Mazaracki, o glutamato monossódico é uma neurotoxina, que, se consumida em excesso, pode levar à perda de neurônios. Além disso, pode causar a chamada "síndrome do restaurante chinês", caracterizada por vermelhidão facial, alergias, taquicardia, além de dor de cabeça e náuseas. "Ao comer uma única refeição carregada em glutamato monossódico, a pessoa pode sentir todos os sintomas", alerta. Já em relação aos insetos, a nutróloga afirma que eles não chegam a prejudicar a saúde, mas indicam que a higiene não está sendo feita corretamente. "Se o controle não for rigoroso, mais tarde a contaminação pode ser mais grave", disse. A Josapar (Tio João) informou que a Anvisa não estipula limite máximo para o glutamato monossódico. Com relação aos ácaros, a empresa garante que tem controle de pragas e que a contaminação pode ter ocorrido no local onde o produto foi adquirido. Já em relação aos nutrientes, disse que o produto é acompanhamento e não adicionado de vitaminas e minerais. A Mars Brasil (Ucle Ben¿s) informou que não usa glutamato monossódico nos produtos e que o ingrediente não consta na embalagem do arroz. Em relação aos nutrientes, a Mars Brasil informou também que o arroz é acompanhamento, sendo necessários outros grupos de alimentos para se tornar uma refeição completa. Segundo a empresa o produto analisado não é mais fabricado desde 2008. Em relação ao glutamato monossódico, a Nestlé informa que cumpre o estabelecido pela Anvisa. A empresa informa ainda que conta com um programa específico de prevenção de pragas em suas fábricas. Procurada, a Blue Ville não falou sobre o assunto.

Para saber mais, fonte: Site Terra

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Grávidas e mal alimentadas

Um levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontou que cerca de 80% das adolescentes grávidas se alimentam de maneira inadequada durante a gestação. A pesquisa, feita no Ambulatório de Nutrição do Hospital Maternidade Interlagos, indicou também que apenas 10% conseguem mudar os hábitos alimentares na gravidez. O levantamento foi feito com 200 adolescentes gestantes, com até 17 anos, atendidas no ambulatório no primeiro trimestre deste ano. Entre os problemas, o principal é a ingestão excessiva de alimentos altamente calóricos e com grande teor de sódio. Os que lideram a lista dos mais consumidos pelas jovens na gestação são os salgadinhos industrializados, bolachas doces recheadas, hambúrguer, macarrão instantâneo, chocolate, sucos de saquinho e batata frita. Segundo Marta Del Porto Pereira, nutricionista do ambulatório, esses problemas alimentares são prejudiciais tanto para a mãe quanto para o bebê. “Consumir comidas assim durante a gestação provoca alterações sérias nos níveis de glicemia da mãe, além de causar pressão alta. E para o bebê, o sofrimento é inevitável, interferindo até mesmo na sua formação e no ganho de peso”, disse. De acordo com a nutricionista, é preocupante o fato de não ocorrerem mudanças na alimentação, apesar de toda a orientação que elas recebem durante o pré-natal. “As jovens de uma maneira geral não medem as consequências de que o que elas fazem hoje de errado vai refletir amanhã diretamente no bebê. Mudar esses hábitos e essa visão é uma tarefa muito complicada”, alertou. A Secretaria da Saúde destaca que durante a gestação é fundamental ter uma alimentação equilibrada e ingerir alimentos saudáveis, como frutas, verduras, legumes e fontes de ferro e ácido fólico, como o feijão. Beber bastante água também é fundamental nesse período. Para ter uma gestação saudável, é importante evitar alimentos gordurosos como frituras, embutidos, doces em excesso e grande quantidade de carboidratos. Eles elevam os níveis de glicemia do corpo e podem ocasionar pressão alta na mãe.

Para saber mais, fonte: Agênica FAPESP