segunda-feira, 28 de abril de 2008

Artérias de crianças podem ficar 'velhas' aos sete anos de idade, sugere pesquisa

Nas crianças obesas, as artérias podem começar a ficar doentes aos sete anos de idade. A afirmação é de pesquisadores italianos e americanos, que publicaram seu trabalho na revista "Diabetes Care". Para chegar a essa conclusão, foram estudadas cem crianças obesas com idade entre 6 e 14 anos, que foram comparadas a crianças com peso normal. As crianças obesas apresentavam alterações da pressão arterial e dos níveis de colesterol no sangue, além de uma tendência ao diabetes que é representada pela resistência à insulina. O dado mais impressionante do estudo foi a constatação de que as artérias dessas crianças já estavam começando a ficar rígidas e com as paredes mais espessas. Essas alterações arteriais são precursoras do estreitamento da doença coronariana. As alterações das artérias foram descobertas através de um exame de ultra-som das carótidas, que levam o sangue ao cérebro. A relação entre obesidade e um risco aumentado de diabetes e doenças do coração já era conhecida dos médicos, porém nunca haviam sido detectadas alterações tão graves em crianças tão jovens. Todos esses achados reforçam a tese de que a obesidade deve ser combatida, principalmente com a mudança de hábitos desde a infância.

Para saber mais (fonte): Diabete Net

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Tomate, alface e morango são os mais contaminados por agrotóxicos

tomate De cada dez pés de alface à venda em feiras e supermercados, quatro estão contaminados por resíduos de agrotóxicos. Cerca de 40% do tomate e do morango consumidos pelos brasileiros contêm vestígios irregulares de defensivos. Os dados são do relatório do Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), divulgado hoje (23) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os casos mais preocupantes são as culturas de morango (com 43,6% de contaminação), de tomate (com 44,7%) e de alface (com 40%).
"O aumento nos resíduos de agrotóxicos encontrados em tomate, alface e morango em 2007 pode ser correlacionável com o súbito acréscimo observado na importação de agrotóxicos por países da América do Sul, incluindo o Brasil", alfacesegundo o documento. Outros seis alimentos que "estão regularmente na mesa do consumidor brasileiro" também foram analisados em 2007 e registraram resíduos irregulares de defensivos agrícolas: banana (4,3%), batata (1,36%), cenoura (9,9%), laranja (6%), maça (2,9%) e mamão (17,2%).  Foram usadas na análise amostras de 16 estados de todas as regiões do país, além dos municípios de Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo. Em 2008, segundo a Anvisa, o Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotmorangoóxicos em Alimentos vai acrescentar abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva à lista de culturas agrícolas analisadas.

Para saber mais (fonte): UOL Notícias

terça-feira, 22 de abril de 2008

Mudanças de dieta e exercícios X Fatores de risco do diabetes

Mudanças bem pequenas no estilo de vida podem ajudar a reduzir a obesidade abdominal e o desenvolvimento da síndrome metabólica, comunica o Dr. Pirjo Ilanne-Parikka, da Associação Finlandesa de Diabetes em Tampere. Síndrome metabólica é o nome que se dá, coletivamente, a um grupo de fatores de risco do diabetes associados entre si, incluindo o aumento da circunferência da cintura, da pressão arterial, dos níveis de triglicérides, do colesterol e do açúcar no sangue, assim como baixos níveis de lipoproteínas de alta densidade (o colesterol "bom"). Ilanne-Parikka e colegas observaram reduções de 15% tanto na síndrome metabólica quanto na obesidade abdominal entre homens e mulheres de meia-idade com sobrepeso que seguiram dietas e recomendações de exercícios individualizadas por, em média, 3,9 anos. Por outro lado, a síndrome metabólica diminuiu em apenas 4% e a obesidade abdominal não teve redução entre pessoas recebendo dieta e aconselhamento para a realização de exercícios tradicionais, informam os pesquisadores no periódico Diabetes Care. As constatações destacam a importância do "aconselhamento individual, centrado no paciente e do acompanhamento regular", disseIlanne-Parikka à Reuters Health. Estudos com acompanhamento mais longo são necessários para confirmar se essas reduções podem ser obtidas e mantidas em outros grupos de portadores da síndrome metabólica e se podem limitar os riscos de doenças cardiovasculares, observam os pesquisadores.

Para saber mais (fonte): Portal Diabetes

domingo, 20 de abril de 2008

Caju

caju

Uma pesquisa realizada na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)  testou hambúrgueres à base de caju como alternativa para possibilitar o consumo fora do período de safra e aproveitar o excedente de produção. Os testes mostraram que os hambúrgueres feitos com caju apresentam menores teores de gordura quando comparados a produtos similares à base de soja e de carne, disponíveis no mercado. Além disso, o produto obteve boa avaliação no teste de aceitação sensorial. "O hambúrguer pode ser elaborado no período de safra e consumido no restante do ano, quando o caju não está disponível", disse Janice à Agência FAPESP. O estudo, realizado pela Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza, foi publicado na Revista Ciência e Agrotecnologia. A elaboração dos hambúrgueres foi feita a partir da carne de caju liquidificada. Depois de peneirada, a fim de adquirir uma fibra enxuta, a carne de caju foi refogada com outros ingredientes (cebola, pimentão, alho, tomate, tempero comercial e cheiro-verde) e misturada com farinha de trigo. Para os testes comparativos, foram utilizados quatro tipos de hambúrgueres de marcas nacionais. Dessas amostras, uma era à base de carne bovina e três de proteína vegetal. Os hambúrgueres de caju apresentaram baixo teor de proteína, mas, de acordo com a pesquisadora, esse resultado já era esperado. "A falta de proteínas na composição poderá ser corrigida, no futuro, com incorporação de outros ingredientes à formulação básica, como a proteína de soja. A elaboração de novas formulações, com a utilização de outros temperos, pode melhorar as características nutricionais e sensoriais do produto", explicou. Em contrapartida, o teor de gordura foi inferior e o de carboidratos maior em relação aos produtos comerciais, tornando o hambúrguer de caju uma boa alternativa de alimentação para as pessoas que não ingerem derivados de carne ou que buscam produtos menos calóricos. "Trata-se de um produto vegetal que apresenta fibras, sais minerais e vitamina C em sua composição. A principal desvantagem é que o produto deve ser conservado congelado", disse Janice. A pesquisadora da Embrapa sugere que o produto seja incluído na merenda escolar da rede pública. "Além disso, seria interessante incentivar a criação de pequenas unidades de produção, que seriam uma nova alternativa para geração de emprego e renda na região, valorizando um produto tipicamente regional", disse. Para ler o artigo Caracterização físico-química e sensorial de hambúrguer vegetal elaborado à base de caju, de Janice Ribeiro Lima, disponível na biblioteca on-line SciELO (Bireme/FAPESP), clique aqui.

Para saber mais (fonte): Agência Fapesp

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Gordura abdominal estimula obesidade

Segundo uma pesquisa publicada na revista científica da Federation of American Societies of Experimental Biology, a camada de gordura do abdômen produz um hormônio conhecido como neuropeptídeo Y (NPY), que estimula o apetite e é produzido também pelo cérebro. A ação deste hormônio, por sua vez, estimularia a reprodução das células adiposas, o que acelera a obesidade.

"Esse processo pode se transformar em um ciclo vicioso em que o NPY produzido pelo cérebro faz você comer mais e acumular mais gordura na barriga", diz Yaiping Yang, que liderou o estudo.

A obesidade, independente do local em que a gordura é acumulada, faz mal à saúde. No entanto, a gordura abdominal é considerada mais perigosa porque aumenta o risco de doenças cardíacas, diabete tipo 2, pressão alta e alguns tipos de câncer.

Para saber mais (fonte): Diabete Net

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sono insuficiente aumenta risco de obesidade em crianças

Crianças que dormem pouco correm maior risco de se tornarem obesas, segundo estudo feito por pesquisadores da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Os cientistas verificaram que a cada hora a mais de sono o risco de a criança apresentar sobrepeso ou obesidade diminuiu em 9%.
"Nossa análise mostra uma clara associação entre a duração do sono e o risco de obesidade ou sobrepeso, que caiu à medida que se dormia mais", disse Youfa Wang, principal autor do estudo e professor do Centro para Nutrição Humana da escola norte-americana. A associação entre aumento de sono e redução do risco de obesidade foi verificada em meninos, mas não em meninas. "A partir de uma perspectiva evolucionária, meninas podem ter se tornado mais resistentes a componentes ambientais estressantes e, portanto, precisariam de maior privação do sono para ser tão afetadas quanto os meninos. Entretanto, mais estudos são necessários para esclarecer essa diferença de gênero", destacaram os autores.
"Dormir adequadamente pode ser um importante meio para prevenir o problema da obesidade infantil e é algo que precisa ser considerado em estudos futuros. Nossos resultados também poderão ter implicações significativas em sociedades nas quais crianças não dormem o suficiente devido à pressão pela excelência acadêmica, como em diversos países asiáticos nos quais a obesidade tem aumentado", afirmou Wang.

Para saber mais (fonte): Ciência e Saúde