quarta-feira, 28 de maio de 2008

Pesquisa nacional mostrará como o brasileiro está se alimentando

brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia  nesta semana a  Pesquisa  de Orçamentos Familiares (POF), que mostrará o perfil de consumo de alimentos da população brasileira. A pesquisa, que é fruto de parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde, fornecerá subsídios e informações atualizadas para o adequado direcionamento das políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O destaque da POF será o levantamento do consumo direto dos alimentos, medido pelo registro alimentar da população acima de 10 anos de idade. Serão pesquisados 65 mil domicílios, sendo que 1/3 deles serão avaliados quanto ao consumo alimentar individual. A pesquisa permitirá a investigação de um conjunto de informações para subsidiar análises, a partir da alimentação, sobre o grau e a qualidade do atendimento à necessidade mais básica do brasileiro sob a ótica do consumo. Ministério da Saúde e IBGE detalharão os padrões e hábitos de consumo de alimentos associados a levantamentos de medidas antropométricas (peso e altura) nas diversas regiões do país, em diferentes estratos de renda e grupos populacionais. "Os dados da pesquisa vão orientar a adoção de medidas que visem melhorar o hábito alimentar da população, além de traçar indicativos importantes para produção de alimentos, para indústrias de alimentos com relação ao processamento", disse a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Beatriz Vasconcelos.

Para saber mais (fonte): CONSEA

terça-feira, 20 de maio de 2008

Perda de peso no tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos

Perder peso mantendo a prática de hábitos saudáveis, como a boa alimentação e exercícios diários, pode reduzir o tratamento com medicamentos da SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), ou síndrome da anovulia crônica. A doença, que faz a mulher não ovular mensalmente, desregulando a menstruação, atinge de 10% a 20% das mulheres em idade fértil. Em geral, ela acomete as adolescentes e, principalmente, mulheres entre 20 e 30 anos. "Apenas o fato de perder peso, com dietas e exercícios, pode eliminar os tratamentos à base de medicamentos. Emagrecer pode fazer com que a mulher volte ao ciclo normal e até mesmo engravide naturalmente", explica o professor de ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da USP (Universidade de São Paulo) Fabio Lopes Teixeira Filho. De acordo com o professor, a doença é uma das principais causas de infertilidade e atinge de 7% a 10% das mulheres no mundo. Por ser uma síndrome, a origem da SOP não é conhecida. Especialistas disseram que se trata de um desarranjo hormonal que acaba desenvolvendo no organismo da mulher o hiperandrogenismo, aumento de hormônios derivados da testosterona (hormônio masculino). Por isso, os principais sintomas da SOP são ciclo menstrual irregular e muito longo, obesidade, pêlos em excesso (hirsutismo) na face, na barriga e na região lombar, queda de cabelo e acne.  Segundo a ginecologista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, Clarissa Santiago de Mattos, a longo prazo, a SOP pode gerar, além da infertilidade, câncer do endométrio, doenças cardiovasculares, colesterol, hipertensão e diabetes. Ela também defende a idéia da redução de peso no combate à doença. "A perda de peso é importante, independentemente do uso das medicações, pois pode restaurar naturalmente os ciclos menstruais e a fertilidade". O problema pode ser detectado após uma análise clínica, em que serão avaliados os sintomas. Para apoiar o diagnóstico, o médico pode solicitar uma ultra-sonografia e um exame de sangue para contagem de hormônios. A forma de tratamento dependerá das intenções da paciente, ou seja, se ela pretende ou não engravidar. Mas a mulher pode evitar todas essas etapas se seguir as recomendações médicas e fizer o tratamento adequado.

Para saber mais (fonte): Folha Online

domingo, 18 de maio de 2008

Cardíaco prefere remédio a hábito saudável, indica pesquisa

Ingerir uma pílula (ou várias) diariamente ainda é mais fácil do que mudar maus hábitos de vida, como sedentarismo, alimentação inadequada e estresse. Uma pesquisa recém-concluída da Secretaria de Estado da Saúde mostra que pacientes cardíacos têm dificuldade em romper com os hábitos maléficos e crêem que apenas os medicamentos serão suficientes para manter a doença sob controle. A pesquisa avaliou 3 mil pacientes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. E a maior parte dos entrevistados revelou que não segue à risca as orientações do médico, como manter uma dieta pobre em sal e gorduras, se exercitar no mínimo três vezes por semana e manter o estresse sob controle. Segundo os especialistas, as duas medidas (remédios e comportamentos saudáveis) se complementam e são igualmente importantes. No entanto, se uma pessoa pratica exercícios e se alimenta bem, pode até diminuir ou deixar de tomar os remédios. Mas são poucos os cardiopatas (pacientes com problemas cardíacos) que conhecem este fato. Entre os entrevistados, 40% não consomem legumes e verduras diariamente e apenas 18% deles consomem alimentos integrais todos os dias. No supermercado, o descaso com a saúde é a mesma: 60% deles não liga se a margarina tem ou não gorduras trans e consome, pelo menos uma vez por semana, grande quantidade de embutidos. Mais da metade dos entrevistados ( 51%) é totalmente sedentário, ou seja, não se mexe. As informações são do Jornal da Tarde.

Para saber mais (fonte): Ciência e Saúde

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Crescimento da obesidade mórbida no país

Atualmente, 3% da população brasileira é composta por obesos mórbidos, sendo 4% de mulheres e 2% de homens, com grande penetração nas classes A e E. Além disso, mais da metade da população está com sobrepeso, de acordo com umas pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). O estudo apurou também outros dados sobre comportamento e hábitos dos indivíduos com diversos graus de obesidade. Descobriu-se que 58% dos entrevistados em todo o país possuem algum problema de saúde. Quando separados pelo grau de obesidade, 91% dos obesos mórbidos disseram ter algum problema, seguido pelos indivíduos com obesidade leve (73%) e sobrepeso (58%). No geral, a média de gastos dos brasileiros com problemas de saúde é de R$ 270,34. Nos indivíduos acima do peso, destacam-se os com obesidade leve que gastam em média R$ 128,52 para uma renda mensal pessoal de R$ 860,16, ou seja, cerca de 15% do salário é destinado ao tratamento de doenças. Esse número chega a 30% entre os obesos mórbidos, pois gastam cerca de R$ 153,29 para uma renda média mensal de R$ 510,79. - Essa pesquisa irá nortear a entidade na busca de novas ações para o tratamento da obesidade mórbida no país. Os resultados também ajudarão a mobilizar o governo federal a ter uma atuação mais efetiva no combate à doença, pois os números provam que o tratamento das doenças associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão, artrose, entre outras, têm um custo muito alto para a União. Não se trata de uma questão estética e sim uma questão de saúde pública - explica Luiz Vicente Berti, presidente da SBCBM. Segundo a pesquisa, o diabetes, com 89%, e a hipertensão, com 75%, são as doenças mais comuns citadas entre os entrevistados e as que mais geram gastos mensais com tratamento e medicação. Outras mais freqüentes são insuficiência cardíaca (70%), doenças coronárias (68%), doenças de pele (59%), tireóide e depressão (55%), asma (46%) e colesterol (43%), entre outras.

Para saber mais (fonte): Portal Diabetes

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Dieta rica em proteínas e pobre em carboidratos ajuda a prevenir doenças cardiovasculares

Uma alimentação rica em proteínas e pobre em carboidratos pode ajudar na redução de fatores de risco para doença cardíaca e no tratamento de diabetes tipo 2, segundo especialistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália.Em artigo publicado na revista "American Journal of Clinical Nutrition", os pesquisadores destacam que o aumento dos níveis de proteína e a redução dos carboidratos da dieta melhoram a composição corporal, os perfis de lipídios e lipoproteínas, além das regulações glicêmicas associadas ao tratamento de obesidade e à perda de peso. Avaliando esse tipo de dieta, eles descobriram que uma alimentação rica em proteínas e pobre em carboidratos diminui o risco cardíaco ao reduzir os níveis de triglicérides, aumentar os de HDL ("bom" colesterol), aumentar o tamanho da partícula do LDL (colesterol "ruim") e reduzir a pressão sangüínea. E, segundo os autores, a dieta pareceu especialmente atrativa para pessoas com dislipidemia aterogênica na síndrome metabólica. Em relação ao diabetes tipo 2, a dieta teve efeitos positivos na regulação glicêmica, incluindo redução da glicemia de jejum (em um período de oito a 10 horas sem comer), da glicemia pós-prandial (após a refeição) e da resposta à insulina. Os autores destacam, porém, que mais estudos são necessários para indicar os níveis específicos de proteínas, carboidratos e gorduras necessários para deixar a dieta o mais saudável possível para indivíduos de diferentes idades, níveis de atividade física e tipos metabólicos.

Para saber mais (fonte): Boa Saúde

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Fazer dieta não reduz número de células de gordura, diz estudo

Uma pesquisa realizada por especialistas suecos aponta que fazer dieta não diminui o número de células de gordura do corpo humano. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista "Nature". Os especialistas, da Universidade Karolinska, dizem que a quantidade de células de gordura - adipócitos - é definida durante a adolescência e permanece invariável pelo resto da vida, mesmo que a pessoa venha a desenvolver obesidade no futuro. Os pesquisadores fizeram uma experiência com centenas de crianças, adolescentes e adultos e descobriram que as células de gordura se multiplicavam durante a infância, mas que uma vez atingida a idade adulta, o número continuava o mesmo. Durante os testes, eles retiraram amostras de gordura de alguns pacientes que se preparavam para se submeter à cirurgia de redução do estômago, um dos últimos recursos utilizados pela medicina moderna na luta contra a obesidade. Depois que os pacientes emagreceram, os cientistas retiraram uma nova amostra de gordura para averigüar se a quantidade de adipócitos havia reduzido. Eles perceberam, então, que as células de gordura não haviam diminuído em quantidade, mas no tamanho. Na avaliação do coordenador da pesquisa, Kirsty Spalding, o estudo representa uma má notícia para quem vive fazendo dietas. "Isso explica por que é tão difícil perder peso e manter os quilos a menos, porque as células de gordura não estão indo a lugar nenhum. Elas ficam ali, pedindo mais comida", explicou ele. (BBC Brasil)

Para saber mais (fonte): Ciência e Saúde

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Cientistas argentinos desenvolvem hambúrguer saudável

carnehamburguer

Cientistas da Universidade Nacional de La Plata, na Argentina, desenvolveram um  hambúrguer saudável, livre de gorduras saturadas e que já foi aprovado pelos consumidores infantis, anunciou hoje a imprensa local. O produto, preparado em laboratório, é elaborado a base de carne bovina magra de primeira qualidade, com óleos de origem marinha (pescado) e vegetal (girassol). Além disso, e ao contrário dos hambúrgueres convencionais, não possui amido, o que o torna apto para o consumo por parte de diabéticos. "O produto oferecerá à indústria de alimentos uma alternativa segura, saudável e de boa qualidade", disse Alicia Califano, integrante do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Criotecnologia de Alimentos (CIDCA, na sigla em espanhol) da Universidade de La Plata, encarregada do projeto. "Para a população será uma opção para uma melhor qualidade de vida em todas as idades", explica. O "hambúrguer saudável" passou nos testes de 40 crianças e adultos que o degustaram e compararam seu sabor, textura e qualidade com os hambúrgueres convencionais. Os cientistas afirmaram ao jornal "Clarín", de Buenos Aires, que nos testes de degustação foi determinado que o novo produto mantém o sabor dos hambúrgueres comuns, mas é mais saudável. Califano afirmou que foram feitos todos os testes para garantir a industrialização e a comercialização em massa do produto no mercado, que terá um custo cerca de 25% e 40% superior ao dos hambúrgueres comuns. Os cientistas também estudam como desenvolver salsichas de carne bovina e de frango magras com procedimentos semelhantes ao do hambúrguer saudável.

Para saber mais (fonte): Ciência e Saúde

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Biscoitos Recheados X Gorduras

biscoito

Os biscoitos de chocolate com recheio de chocolate foram o tema da capa da  PRO TESTE de abril. Testamos dezoito produtos e, no geral, eles agradaram muito na degustação, o que não os deixa imune a críticas. Na parte de higiene houve três com falhas, mas nada que possa prejudicar a saúde do consumidor. Problema grave mesmo foi a quantidade de gordura, pois algumas marcas abusam da saturada e outras da trans. O consumo de apenas dois biscoitos de muitas marcas significa a ingestão de 10% da dose diária recomendada de gordura saturada. Por ser um alimento voltado para o público infantil, a quantidade é excessiva. Além de ser preciso um controle rígido no consumo de gordura saturada, a gordura trans também deve ser evitada. O ideal é um produto livre dela, situação que só encontramos em um terço dos biscoitos.

Para saber mais (fonte): Pro Teste